Manifestantes que protestam contra demissões na TAM liberam avenida em frente ao aeroporto de Congonhas

Os manifestantes que protestam contra demissões em companhia aérea liberaram a avenida Washington Luís, nas proximidades do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Por volta das 7h45, aeronautas e aeroviários protestavam dentro do aeroporto contra 811 demissões anunciadas pela empresa aérea TAM, na semana passada.

O protesto ocupou uma área de check in da TAM e da GOL no aeroporto de Congonhas. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a invasão não atrapalhou a operação do aeroporto, pois, no horário, havia poucos passageiros no local.

De acordo com o Sindicato dos Aeronautas de São Paulo, os manifestantes pedem que a empresa suspenda as demissões e apresente um processo de reestruturação sem cortar funcionários.

O protesto era acompanhado pela Polícia Militar e não havia registro de tumulto. Ainda segundo os sindicato, as demissões só vão sobrecarregar os tripulantes de aeronaves e aeroviários que trabalham para a TAM.

Manifestação

Cerca de 70 pessoas começaram um protesto, por volta das 4h30 desta quinta-feira (8), contra as demissões na companhia aérea TAM. Eles chegaram a fechar dois acessos ao aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por volta das 6h30, eles ocupavam totalmente o sentido bairro da avenida Washington Luís, na altura da praça Lineu Gomes e também bloqueavam o túnel Paulo Autran.

Contra demissões





O presidente do Sindicato dos Aeronautas de São Paulo João Pedro Passos de Sousa Leite disse, na noite de quarta-feira (7), que “o objetivo é bloquear as entradas e os acessos do aeroporto”.

— Nós vamos dificultar o acesso, inclusive de passageiros, o que deve dificultar severamente as atividades do aeroporto.

A categoria não aceita as recentes demissões anunciadas pela TAM. A companhia aérea alega que está “adequando o quadro funcional à realidade operacional já em vigor”.

Uma assembleia, na quarta-feira (7), terminou em acordo entre a empresa e o Sindicato Nacional dos Aeronautas. Foram oferecidos um programa de LNR (licença não remunerada) e o PDV (programa de demissão voluntária), aos comandantes, copilotos e comissários. O primeiro vale somente aos tripulantes dos aviões Airbus A319, 320 e 321.

O presidente do sindicato paulista considerou o acordo “ilegítimo”.

— Contém propostas ilegais, como a licença sem vencimentos, que não tem previsão legal para empresas privadas.

Após a assembleia, alguns trabalhadores descontentes resolveram protestar no saguão e na área externa do aeroporto de Congonhas. Eles caminharam por todo o terminal com faixas e cartazes.

Ele espera que a proposta seja refeita e disse que a classe vai organizar novos protestos, caso não haja negociação.

— Se a TAM prosseguir com intenção de fazer essas demissões e o próprio governo não interferir, que deveria, porque ele é o poder concedente e a TAM é uma concessionária do serviço público, provavelmente nós iremos espalhar essas paralisações pelo País todo, em vários aeroportos.

Fonte: R7





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